quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Biólogos...um pouco sobre essas pessoas que se dedicam a vida!!


Ser Biólogo não tem muita explicação, às vezes agimos com certas “esquisitices” que nem nós mesmos sabemos de onde vem. Para ajudar a compreender melhor um amigo Biólogo estou postando um texto que originalmente não é meu, mas ajudará a entender mais essas pessoas tão especiais!!!
Tenha paciência ao caminhar com um biólogo pela rua. É provável que ele faça paradas frequentes…sempre há uma formiga carregando uma folha gigantesca nas costas ou uma samambaia disposta de uma forma estranha num buraco do muro. Ele acha isso incrível!!! Toda vez que vocês entrarem em qualquer assunto que envolva a área dele, ele se empolgará. Finja que presta atenção no que ele diz. Finja que está entendendo também. Entenda que o conceito de beleza do biólogo é diferente do seu. Sapos verdes, gosmentos e verruguentos são lindos. Escorpiões, aranhas, vermes e insetos, são todos lindos!! =]
Tente não vomitar quando ele te mostrar as fotos da última necropsia feita num golfinho. Simplesmente ignore quando o encontrar de quatro, agachado sobre o musgo… e faça o possível para que ele não te veja rindo quando ele começar o discurso em biologuês: “São briófitas! São as plantas mais primitivas! Elas ainda dependem da água para a fecundação e…” É provável que ele prefira ir para o congresso de Entomologia ao invés daquela viagem romântica.
Um Biólogo terá tendência a chamar pinheiros de gimnospermas. E a pinha (de onde vem o pinhão) de estróbilo. Não, ele não é um maníaco suicida se decidir entrar numa jaula para mergulhar com tubarões-brancos. É melhor você assistir filmes como “A Era do Gelo e Procurando Nemo” com amigos que não sejam biólogos. Caso contrário, você ouvirá, durante o filme: “ah, mas baleias não têm essa conexão entre a boca e o nariz, o Marlin e a Dori nunca poderiam ter saído pelo nariz dela!” E quem se importa??
Bem espero que você tenha nos compreendido um pouco....somos amantes da natureza...estamos sempre ligados em proteger, preservar e protestar quando é preciso...afinal precisamos cuidar muito bem do que ainda resta de nossas florestas e animais!!!!!
                                                                 Beijinhos pessoal =)

   
Eu fazendo moldes de patas de animais

Analisando as carapaças de um jabuti e uma tartaruga
Extração de Arenito- Geologia

Eu e minha colega de pantaneira para coleta de Macro e Micro invertebrados bentônicos no rio Tega no RS
Na aula de Zoologia para analisar e abrir uma Rã Touro
Bem essas são algumas fotos que tenho das experiências vividas na faculdade =D















segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lontras


lontra (Lutra lutra) é um mammífero quadrúpede pertencente à família Mustelidae e à ordem Carnívora. É um animal encontrado quase no mundo inteiro, existem 13 espécies diferentes, quatro das quais na América do Sul. Estes mamíferos normalmente dormem nas margens dos rios durante o dia e caçam na água e em terra firme durante a noite, possuem pelagem impermeável e densa, isto lhes permite manter a temperatura corporal.

São ótimas nadadoras graças ao formato hidrodinâmico do seu corpo. Para nadar executam um gracioso movimento com as patas e a cauda (seu principal meio de propulsão) que são deslocadas para cima e para baixo, deslocando-se na água velocidade de até 12 km/h. Quando nadam lentamente, e só então, é que utilizam as patas dianteiras para nadar. Podem ficar submergidas por até 6 minutos.
Trata-se de animais espertos capazes de utilizar pedras para romper as conchas dos moluscos, ou seja, além dos primatas, são os únicos animais capazes de utilizar algum tipo de “ferramenta”. Constrói sua toca embaixo da água (numa profundidade de até 1 m) utilizando galhos de diversos tamanhos. Além da toca, a lontra constrói um sistema de galerias com diversas entradas localizadas embaixo e acima do nível da água.
A lontra costuma alimentar-se de crustáceos, peixes, anfíbios, repteis e, em alguns casos, até de pequenos mamíferos e aves Seu comprimento pode chegar a 1,30 m (incluindo a cauda), seu peso oscila entre 5 e 14 kg e o macho é maior do que a fêmea. A longevidade deste animal é de até 25 anos quando criado em cativeiro, na natureza, vivem, em média, 15 anos.


A dentição da lontra tem 36 dentes, sendo que possuem 6 incisivos na mandíbula superior e 6 na mandíbula inferior. Nas patas têm 5 dedos com unhas e uma membrana interdigital que ajuda o animal a se locomover dentro da água.
As lontras atingem a maturidade sexual com dois anos de idade, depois de uma gestação de 2 meses, nascem até 6 filhotes, que são desdentados, cegos e nascem com peso de 120 a 160g. O período de lactação é de 2 meses e os filhotes vivem com a mãe durante o primeiro ano de vida, depois disso, buscam o seu próprio espaço. Os machos desta espécie de vivem sós e só se aproximam das fêmeas durante o período de acasalamento.
A lontra está ameaçada de extinção graças à destruição do seu habitat, à poluição das águas e à caça, visto que sua pele é valiosa e muito procurada para a confecção de casacos ou para enfeitar chapéus.

Você sabia ?
As lontras dormem de mãos dadas para não se separarem uma das outras e para não afogar...Ainnn que coisa mais linda.....




















Tartarugas Marinhas


Em algum momento da criação do mundo, as tartarugas marinhas receberam a seguinte missão: 


"Espalhem-se pelos oceanos, não escondam as suas belezas; alimentem a quem for necessário; mas não deixem de existir". Assim foi feito - e o homem não tem o direito de contrariar essa lei cósmica. Depois de mais de 100 milhões de anos de sobrevivência e evolução, as tartarugas marinhas continuam desempenhando importante papel ecológico nos ambientes onde ocorrem - das áreas costeiras a grandes profundidades oceânicas (as chamadas regiões abissais). São fonte de alimento para predadores marinhos e terrestres, inclusive o homem, e importantes consumidores de organismos marinhos, servindo como substrato para outras espécies.

Como animais migratórios, as tartarugas se deslocam desde os trópicos até as regiões subpolares, transferindo energia entre ambientes marinhos e terrestres. São consideradas verdadeiros engenheiros do ecossistema, devido a sua influência e ação sobre os recifes de coral, bancos de grama marinha e substratos arenosos do fundo oceânico.
A importância das tartarugas:
 Como presas, as tartarugas marinhas fazem parte da dieta de vários animais (raposas, formigas, lagartos, falcões, abutres, gaivotas, fragatas, polvos, peixes, orcas, focas, crocodilos, onças entre outros) e os seus ovos também podem ser consumidos por raízes de plantas nas praias de desova. Como consumidores, atingem diversos níveis na cadeia alimentar. Exercem controle das populações de esponjas, medusas, algas e grama marinha, entre outras. Durante os seus diferentes estágios de vida, alimentam-se de mais de 200 táxons de vertebrados e invertebrados.

Já foram observadas mais de 100 diferentes espécies de plantas e animais vivendo no casco e órgãos internos de tartarugas marinhas, que assim atuam como substrato para epibiontes e parasitos. Também funcionam como dispersores de vários organismos como cracas, tunicados e moluscos. 
A energia e os nutrientes armazenados nas áreas de alimentação (ambiente marinho) são transferidos para as praias de desova (ambiente terrestre), em forma de ovos. Apenas um terço desta energia e nutrientes retorna para os mares com os filhotes. O restante permanece nos ecossistemas terrestres, transferidos para o solo, vegetação e fauna locais.


As tartarugas marinhas são bioturbadores, afetando a estrutura e o funcionamento dos habitats de forrageamento, como, por exemplo, recifes de coral, bancos de algas e grama marinha, e fundos de substrato arenoso. Assim, contribuem para a reciclagem de nutrientes, considerando a grande quantidade de resíduos/detritos excretados por milhões delas no mundo inteiro.

A tartaruga de pente, por exemplo, ajuda a manter a biodiversidade nos recifes de corais, pois pode se alimentar seletivamente de alguns grupos de esponjas, permitindo que espécies raras se estabeleçam competindo por espaço e nutrientes com sucesso. Por tudo isso, é preciso proteger as tartarugas marinhas. 
Como poucos animais, elas representam a perpetuação da vida ao longo de mais de 100 milhões de anos. Sobreviventes, resistem e continuam, apesar de tantas agressões e ameaças, a cumprir sua missão de contribuir para a vida de outras espécies – e, por consequência, do homem.

 Durante sua longa existência, cada tartaruga marinha leva e traz toneladas de nutrientes e energia vital à sobrevivência de tantas outras formas de vida. Das tartarugas marinhas depende a existência de uma infinidade de peixes, crustáceos,  moluscos, esponjas, medusas. 

Dependem também formações de mangues, bancos de areia, de gramas marinhas e de algas, de corais e recifes, de ilhotas e formações geológicas.
Proteger as tartarugas marinhas é, portanto, preservar a vida marinha, garantir a sobrevivência do planeta e da humanidade.Vamos pensar no futuro de nossos filhos...vamos pensar no que vamos deixar para as gerações futuras  =]


Fonte: www.tamar.com.br

Menores sapos do mundo.

Sapinhos menores que uma moeda...são muito bunitinhos =]
A edição de dezembro da revista “Zookeys” divulgou a descoberta por um grupo de cientistas americanos de duas espécies dos menores sapos terrestres. Elas medem em média 8 milímetros e acredita-se serem os menores vertebrados da Terra.
As espécies Paedophryne Amauensis e Paedophryne Swiftorum, apesar de diferentes, fazem parte do mesmo gênero familiar e compartilham o mesmo habitat. Vivem quase imperceptíveis entre restos de folhas caídas no chão no solo da floresta tropical de Papua Nova Guiné, na Oceania.
A primeira espécie possui incríveis 7,7 milímetros de comprimento, enquanto a segunda, um pouco mais de 8 milímetros. Menos de um terço de uma moeda de um centavo!
A pesquisadora americana Chris Austin, da Universidade de Louisiana, disse que foi difícil localizar os menores sapos do mundo. Austin acredita que as novas espécies representam mais que a satisfação de uma curiosidade biológica, mas a descoberta uma sociedade ecológica nunca anteriormente documentada, que ocupa um nicho e um habitat de que nenhum outro animal faz parte.
Fonte: http://www.style.greenvana.com