sábado, 19 de março de 2011

Pandas


                                    Panda significa: "comedor" de bambu


O panda-gigante assemelhe-se aos outros ursos na aparência e proporção, mas é distinguido pela sua marcante coloração contrastante e por algumas características associadas a sua dieta. A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente subalpino em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; alguma vezes com um tom amarronzado. O restante do corpo é branco, mas pode se tornar encardido com a idade. 



Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível predar também roedores e filhotes de cervos almiscarado
 Seu sistema digestivo não é plenamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva ao panda consumir cerca de 40 kg de bambu por até 14 horas. Seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu.
Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.
Em cativeiro sua dieta consiste em bambu,cana-de-açúca,r mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenora, maçã e batata doce.
A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem um ou dois filhotes. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe-panda opta por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais.


Você sabia?
Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.


www.wifipedia.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

Bioluminescência

É incrível como a natureza nos surpreende a cada descoberta....
Processo bioquímico utilizado por muitos animais e algas marinhas, resultando na produção de luz. O processo é feito através da oxidação de uma proteína chamadaLuciferina por uma enzima chamadaLuciferase.
A bioluminescência é produzida por componentes do fitoplâncton, principalmente dinoflagelados como aNoctiluca. Esta alga é a responsável pelos pontos de luz azul-esverdeada produzidos na areia das praias e na água, visíveis durante a noite. Muitos invertebrados também produzem luz, principalmente os crustáceos, como os camarões, vermes, equinodermas e lulas. Os peixes são os únicos vertebrados capazes de produzir luz.
A bioluminescência se dá principalmente em órgãos especiais denominados fotóforos, os quais estão presentes em locais específicos do corpo e em quantidades variáveis, dependendo da espécie em questão. Estes órgãos luminosos são formados por um tecido fotogênico, no qual a reação bioquímica se processa, ligado a terminações nervosas que transmitem o comando para a produção de luz.
Em outros casos de bioluminescência, não são os fotóforos que produzem luz, mas bactérias luminescentes aprisionadas em pontos específicos do corpo de algumas espécies de peixes. Como neste caso não há o controle nervoso deste processo, comumente existem membranas que podem cobrir e descobrir o sítio luminoso de acordo com a necessidade do peixe

O Brasil é o país com a maior diversidade de espécies luminescentes no mundo, entre elas vaga-lumes que produzem os mais belos espetáculos da natureza, como as chamadas larvas ‘trenzinho’, que emitem luz em duas cores. Com a devastação das florestas, no entanto, essa esplêndida riqueza está se perdendo.


A função ecológica da bioluminescência é ainda pouco compreendida, mas já se sabe que em muitos casos está associada a:

- iluminação do campo de visão
- atração de presas através de iscas luminosas
- reconhecimento de diferentes espécies
- reconhecimento de parceiros sexuais
- adaptações contra predação
A bioluminescência é um processo característico em peixes das regiões profundas dos oceanos, onde há a rarefação ou mesmo a ausência total de luz natural.


Referência bibliográfica: www.wikipedia.com.br

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Hibernação de ursos....pode ajudar em expedições espaciais


A cada inverno, os ursos buscam um lugar em uma gruta que esteja bem protegida pelo frio, e iniciam um processo chamado hibernação. Até hoje ninguém realmente sabia o que acontecia com eles, este gesto permanecia como um dos processos mais misteriosos da natureza, pois desconhecemos o mecanismo que lhes permite permanecer durante todo um inverno sem comer, beber, urinar nem defecar, e sair de sua caverna seis ou sete meses depois com suas funções vitais intactas e com apenas alguns quilos de menos. O que acontece com o corpo dos ursos para que sobrevivam?

A resposta apareceu ontem na revista Science, no primeiro estudo em profundidade realizado sobre os ursos negros. As descobertas poderiam ajudar os cientistas a avançar em criar a animação suspensa, tão necessária para que os humanos "hibernem" durante longas viagens espaciais. Isso, sem necessidade de estarem congelados, como a ficção científica nos fez crer em alguns casos.
Em princípio, os ursos foram capturados no Alaska por andar vagueando muito próximo das casas. Logo os pesquisadores decidiram monitorá-los, instalando transmissores de rádio nos ursos para seguir as mudanças em sua temperatura, atividade muscular e pulso. Os cientistas também armaram ninhos artificiais, onde os ursos poderiam começar seu processo de hibernação sob a vigilância de câmeras infravermelhas e detectores de oxigênio e dióxido de carbono.As observações surpreenderam os pesquisadores: ainda que a temperatura do corpo dos ursos só baixa moderadamente durante a hibernação, a atividade metabólica cai dramaticamente a 25% de seus níveis normais. Até agora, os biólogos sabiam que o metabolismo baixava à metade por cada decréscimo de 10ºC da temperatura corporal. Nos ursos, o decréscimo não foi tão dramática.
A temperatura de seus corpos baixou até ao redor dos 30ºC (desde os 38ºC habituais), no entanto, seu consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono sugeria que seu metabolismo tinha baixado a 25% do normal. O mais surpreendente foi o padrão de batidas do coração:
"Os ursos normalmente durante a hibernação respiram fundo e exalam, e quando o fazem, seu coração para, e não volta a bater de novo em 10, 15 até 20 segundos", diz Brian Barnes, do Instituto de Biologia Ártica.
 "Continham a respiração ao redor de um minuto, e só quando respiravam de novo, o coração iniciava outra vez. É uma forma alternativa de ser muito econômico, que não sabíamos que fosse possível, sobretudo em animais grandes", disse Barnes, responsável pelo estudo.Também foi surpreendente que os ursos mantivessem seu baixo metabolismo por até três semanas após ter terminado a hibernação. Os animais concluíram o processo em bom estado físico, sem perda muscular, e continuaram com suas rotinas cotidianas ainda com o metabolismo mais lento que o normal.
A descoberta poderia ajudar em campos como a medicina, para reduzir o metabolismo em casos de emergência. Também poderia servir para induzir uma hibernação em humanos, que poderia possibilitar longas viagens espaciais.
 "Simplesmente temos que aprender como acender e apagar as coisas para induzir estados que tirem vantagem de diferentes níveis de hibernação", conclui Barnes.






sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mimetismo...Incrível ;D


Inseto Folha



Mimetismo, camuflagem, métodos utilizados pelos animais para se confundir com o meio à volta. 
São varias as maneiras de proceder: Mudanças de cor,  aspecto físico especial, ou até atitudes. Também são vários os motivos que os levam a isto: Como defesa dos predadores, e exatamente ao contrario por parte de alguns predadores. 
Mas a intenção é sempre a mesma: Não serem descobertos.

Existem formas de mimetismo:

- Mimetismo de defesa:

Batesiano: os animais tentam se parecer com outros de espécies diferentes que têm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegue utilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira.

Mulleriano: Os animais se assemelham a outros animais que têm gosto ruim, e por isso seus predadores não os atacam.

- Mimetismo de ataque:

Peckhaminano: os animais se misturam a outros parecidos, para se aproximar da presa. Exemplo: bútio, se aproxima do bando de outras aves para se aproximar da presa.



Exemplo: Inseto -folha e o Mocho




Rhinoptynx clamato,  mais conhecido como Mocho

Caça as baleias é suspensa...Valeu Sea Shepherd



A frota de navios japoneses que caça centenas de baleias por ano na Antárctida todos os anos vai voltar mais cedo para casa este ano, devido à perseguição que tem sido alvo de embarcações ambientalistas.

O anúncio foi feito hoje pelo ministro das Pescas do Japão, Michihiko Kano. O Japão já tinha suspendido, esta semana, a caça à baleia, em função dos bloqueios feitos por embarcações da organização não-governamental Sea Shepherd, que há alguns anos tenta impedir a actividade, através da acção directa contra os navios baleeiros. Agora, a frota japonesa desistiu oficialmente da caça este ano e vai regressar à casa.

“Tornou-se difícil garantir a segurança da frota”, disse o ministro Michihiko Kano, citado pela agência Reuters. “Não temos outra alternativa senão a de terminar mais cedo a nossa investigação”, completou.

A caça comercial à baleia está sob uma moratória mundial desde 1986. Mas a convenção internacional que regula a actividade permite a caça para fins científicos. É com este argumento que o Japão captura centenas de baleias todos os anos, embora a sua carne depois seja consumida no país – que tem uma longa tradição baleeira. Na última temporada (2008/2009), os japoneses caçaram 1004 baleias, a maior parte baleias-anãs, na Antárctida (680).

Nessa região, a temporada de caça vai de Dezembro a Março. Este ano, a frota era composta de quatro navios, envolvendo 180 pessoas. Até à suspensão da actividade, tinham sido já caçadas 170 baleias.

A organização Sea Shepherd saudou a decisão do Japão como uma vitória. “Não fizemos nada muito diferente, mas chegámos lá cedo e os interceptámos e perturbámos ainda antes que começassem [a caçar]”, disse Jeff Hansen, dirigente da organização, citado pela Reuters.

“Vamos permanecer no Oceano do Sul e, se eles regressarem na próxima temporada, estaremos lá para os escoltar para o Norte”, completou.

Utilizando um navio rápido e semi-rígidos, a Sea Shepherd tenta bloquear directamente a frota japonesa, abordando fisicamente as suas embarcações. Um dos seus dirigentes foi condenado, por um tribunal do Japão, a uma pena suspensa de dois anos de prisão, por ter invadido um baleeiro japonês . No ano passado, a principal embarcação da organização afundou, depois de embater contra um navio japonês. Este ano, a Sea Shepherd ressurgiu com um novo navio.

A organização ambientalista Greenpeace acredita que por detrás da decisão do Japão em suspender a caça este ano estará o facto de o país ter grandes “stocks” de carne de baleia já acumulados.

A caça à baleia tem sido alvo de um prolongado debate internacional, com alguns países, sobretudo o Japão, a defender o fim da moratória de 1986. Entre os países que defendem a moratória, como Portugal, há quem prefira autorizar algumas quotas da caça comercial da baleia para certas comunidades do Japão, em troca do fim da caça científica, argumentando que esta solução seria ambientalmente melhor. Outros porém, rejeitam o fim da moratória.

No ano passado, a Austrália entrou com um processo no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, para impedir a caça científica praticada pelos japoneses. Uma decisão não deverá ser tomada antes de 2013.